descrição
Musei Vaticani
Os magníficos e vastos Musei Vaticani representam um dos complexos museais maiores e mais interessantes do mundo. E mesmo por esta razão as filas na entrada são de verdade muito longas, sobretudo nos períodos de alta estação como o Natal, a Páscoa e durante a primavera. Munir-se portanto duma boa dose de paciência, será com certeza repagada no interno! E’ preferível de qualquer maneira reservar o bilhete on line ou diretamente a visita guiada, com esta operação vão poupar tempo e vão evitar as longas filas na entrada. O complexo dos Musei Vaticani contém no seu interno museus diversos: Museo Pio Clementino, Museo Chiaramonti, Museo Gregoriano Etrusco, Museo Gregoriano Egizio, Museo Gregoriano Profano, Museo Pio Cristiano, Museo Missionario Etnologico, Collezione d’Arte Religiosa Moderna, Gallerie Superiori, Museo della Biblioteca Vaticana, Pinacoteca e natural a incomparável Cappella Sistina. Para visitá -los todos não é suficiente um dia inteiro, portanto seria melhor usar roupas confortável e decidir logo o que quere-se ver. O último domingo de cada mês os museus ficam abertos e grátis. Da nossa propriedade é possível alcançar a Basilica di San Pietro e os Musei Vaticani: com o autocarro 982, 700 metros a pé de Via Giovanni Battista Tiepolo direção estação Quattro Venti, descer depois 2 parageis na Roma San Pietro; ou com o elétrico 2 direção Piazzale Flaminio, descer na paragem Piazzale Flaminio e apanhar o metro A direção Battistini, descer na Ottaviano (de Flaminio só uma paragem). Do metro Ottaviano, poucos minutos a pé, e vão chegar à destinação.
Piazza del Popolo
Via del Babuino, Via Ripetta e Via del Corso, as três artérias principais do centro histórico de Roma, juntam-se lá na Piazza del Popolo. Representação do mecenato papal renascentista, sede antiga de jogos, feiras, espectáculos populares e execuções capitais, a praça com certeza é uma das praças mais famosas do mundo. “Felici faustoque ingressui MDCLV” (Para uma entrada feliz e fausta): esta é a mensagem esculpida por Bernini sobre a Porta del Popolo (a antiga Porta Flaminia) em ocasião da chegada a Roma de Cristina da Suécia, e que hoje acolhe milhões de visitantes que todos os anos vão admirar as maravilhas históricas e culturales oferecidas pela praça. As duas igrejas gémeas, Santa Maria di Montesanto e Santa Maria dei Miracoli, o Obelisco Flaminio (o mais antigo e o segundo mais alto de Roma), e as duas fontes do Valadier contribuem para criar a atmosfera fascinante da praça. E mais, a igreja de Santa Maria del Popolo, construída sobre o lugar da sepultura do Imperador Nerone, e sobre a sua alma maldita, e as lojas comerciais em volta, que são enfim parte integrante da praça, e na antiguidade frequentadas por personageis queridos da história de Roma, como Trilussa, Guttuso e Pasolini, que tornam Piazza del Popolo o emblema cultural da “romanidade”. De Piazza del Popolo atravessando toda Via del Corso são alcançáveis todos os lugares de maior interesse da cidade: Piazza Colonna, Montecitorio, Galleria Alberto Sordi, Fontana di Trevi, Piazza Navona, Pantheon, Campo dei Fiori, Piazza Venezia, Piazza del Campidoglio.
Pincio e Villa Borghese
Um grande pulmão verde, comparece assim sobre a mapa, o parque mais celebre da Capital. Contudo que coloca-se apenas em terceira posição por estensão, depois de Villa Doria Pamphili e Villa Ada, Villa Borghese é com certeza o mais vivo e amado parque em Roma. Um jardim com facetas múltiplas, que oferece vários atrações e diversões; é apreciado por quem gosta de passear e correr ao ar livre, pelas familias sentadas no prado à volta de piqueniques coloridos, pelos estimadores da arte que gozem da presença de numerosos museus, a Galleria d’Arte Moderna, o singular Museo Etrusco, a coleção do Museo Carlo Bilotti e em fim a flor do parque representada pelo Museo e a Galleria Borghese, onde é possível visitar uma das mais importantes pinacotecas de Roma e as maravilhosas esculturas do Bernini. Dentro do parque um vasto jardim zoologico, o Bioparco, acolhe animais de vários tipos atraindo cada ano milhares de visitantes, e um teatro em estilo vitoriano, o Globe Theatre, igual àquele londrino, oferece no verão uma estação teatral digna de nota. Mas a grande oásis verde ainda não esgotou as suas atrações, as crianças podem divertir-se na ludoteca dedicada a elas, Casina Raffaello, os amantes do cinema têm um espaço criado mesmo para eles, a Casa del Cinema, e mais, cada primavera dentro da pista desenrola-se o concurso hípico de Piazza di Siena com o esperado ritual do Carosello dos Carabinieri.
Piazza di Spagna
A praça, denominada Spagna (Espanha) pela presença nessa da Embaixada do Estado Iberico no Vaticano, fica aos pés da colina do Pincio e é ornada no centro pela singular fonte Barcaccia de Pietro Bernini, pai do Gianlorenzo. A fonte foi construida para lembrar uma dramática inundação da cidade por causa do trasbordo do Tibre. Mas a maravilha para quem visita Piazza di Spagna por a primeira vez é a espectacular escadaria obra de F. De Sanctis e A. Specchi (1721 – 1725), que faz da praça a maior realização urbanística do setecento romano. Na esquina direita da escadaria há a casa do poeta inglês John Keats, que aí visse e morreu no 1821, hoje tranformada em museu dedicado à sua lembrança e àquela do seu amigo Percy Bysshe Shelley, cheia de livros e memorabilia do romantismo inglês. Na esquina esquerda, há pelo contrário a sala de chá Babington’s fundada no 1893. Ao lado de Via Frattina surge o Palazzo di Propaganda Fide, propriedade do Vaticano. Em frente da sua fachada, projetada por Bernini (enquanto a fachada lateral é do Borromini), eleva-se a Coluna da Imaculada Conceição, que foi erigida dois anos depois da proclamação do dogma. Subendo todos os degraus da escadaria alcança-se ao contrário a praça superior onde elevam-se a esplêndida fachada e os campanários gêmeos da Igreja de Trinità dei Monti construida pelo governo francês porque os fiéis residentes em Roma tivessem um lugar próprio de culto. Dentro da igreja pode-se admirar dois afrescos (Assunção e Deposição) de Daniele Volterra (XVI século). O espaço em frente da igreja oferece uma vista bonita da escadaria e de Via dei Condotti e um escorço panorâmico da cidade onde dominam as cúpulas de San Carlo al Corso e San Pietro.
Via dei fori Imperiali
Os Fóruns Imperiais situados na homónima rua numa posição sugestiva entre o Anfiteatro Flavio (mais conhecido como o Coliseu) e Piazza Venezia, representam uns dos mais importantes lugares turísticos da Capital e do mundo inteiro. Na Roma Antiga Imperial eles representaram, o lugar principal da vida pública e privada e graças à sua visita é possível voltar para trás na época mais gloriosa da Roma Caput Mundi. Da entrada, mesmo em Via dei Fori Imperiali, podem entrar na área e logo podem também encontrar os restos do Tempio di Cesare, de onde é possível alcançar com facilidade a Praça do Foro, fulcro antigo da vida da cidade, onde é situada a Coluna de Foca. Não muito longe estão os restos do Arco de Settimio Severo, do Templo da Concordia, daquele de Vespasiano e daquele de Saturno. Prosseguindo, podem encontrar o Templo de Augusto, a Basilica de Massenzio (chamada também de Costantino), os restos da Igreja de Santa Maria Antiqua, a Casa das Vestais, a Igreja de Santa Francesca Romana, o Arco de Tito, os Ortos Farnesiani, a Casa de Augusto, a Domus Flavia, onde na antiguidade moravam os Imperadores, e o Estádio Palatino.
Museo Maxxi
No bairro Flaminio dentro da área do quartel Montello a arquiteta Anglo-Iraquiano Zaha Hadid, escolhida entre 273 candidatos provenientes de tudo o mundo, projetou o MAXXI, o Museu Nacional das Artes do XXI século. Um complexo com desenvolvimento horizontal concebido como “um delta com vários rios”: oito volumes longitudinais, entrelaçados e dobrados entre eles que sulcam uma área de 30 mil metros quadrados. Os espaços internos são dedicados à criatividade contemporânea e pensados para recolher a cultura, a experimentação, o estudo e pesquisas.
Foro Italico
O Foro Italico, na origem Foro Mussolini, é um vasto complexo desportivo situado entre os declives do Monte Mario e o Tibre, concebido com o intento de unir disciplinas desportivas e formação ideologica foi utilizado como cenário para as manifestações celebrativas do regime. Estilistícamente os vários corpos de fábrica inspiram-se aos motivos da monumentalidade clássica e o racionalismo italiano. O projeto ideado e realizado por Enrico Del Debbio entre o 1927 e o 1933 com a revisão de Luigi Moretti e concluído entre o 1956 e o 1968, ainda hoje é sotoposto a mudanças que alteram o perfil original. As primeiras obras do complexo arquitetonico foram a Academia da Música (hoje sede do ISEF e do Auditorium RAI), a Academia da esgrima, a Academia fascista masculina de educação física, o Estádio dos Ciprestes, o Estádio dos Mármores decorado com estátuas que representam as diversas atividades desportivas. A entrada principal do Foro é a sudeste, em frente do ponte Duca d’Aosta onde, numa larga avenida feita de mosaicos brancos e pretos, surge um enorme obelisco de mármore de Carrara. Para as Jogos Olímipicos do 1960 foram juntados o Estádio Olimpico e o Estádio da Natação. Até hoje o Foro Italico é o fulcro para o desporto romano: o Estádio Olimpico para os jogos de futebol, o Estádio dos Mármores para o atletismo, o Estádio da Natação e o Estádio do Tênis, para os internacionais de natação e tênis. Pelo contrário o Centrale Live Foro Italico acolhe concertos e eventos extraordinários.
Auditorium Renzo Piano
O Auditorium de Roma é um complexo multifuncional dedicado à música, que contribui a enriquecer o já enorme patrimônio da Cidade Eterna. O lugar escolhido pela construção do Auditorium é situado na planura leve que estende-se entre as margens do Tibre e a colina do bairro Parioli, entre o Villaggio Olimpico construido para os jogos do 1960 e o Palazzo dello Sport e o Stadio Flaminio projetados por Pierluigi Nervi. O sítio assim descentralizado apresenta a vantagem de poder acolher e gerir com facilidade uma grande afluência de público (graças às próximas infra-estruturas preexistentes), mas também aquele de ocupar um espaço que representeu para muito tempo uma sorte de fratura artificial, um “buraco” no tecido da cidade. A “Cidade da Música” torna-se assim um novo elemento urbano. A fratura é agora coberta com o parque de quase 30000 metros quadrados, onde foram plantados 400 árvores. A vegetação luxuriante que faz as funções de conexão entre o bairro romano Flaminio e a contígua Villa Glori, abre-se para deixar espaço ao anfiteatro, um focus urbano que vai criar uma quarta sala, ao ar livre, destinada às representações e concertos, onde podem encontrar lugar quase 3000 espectadores. O complexo compreende também vários espaços para actividades comerciais, recreativas, de estudo e expocição.
Ponte della Musica
O Ponte della Musica liga o bairro Flaminio com o bairro Della Vittoria. Provindo de Via Guido Reni, onde é situado o Maxxi, podem chegar a Piazza Gentile da Fabriano, donde o ponte estende-se sobre o Tibre, chegando a Lungotevere Maresciallo Cadorna. O ponte foi construído pelo estúdio inglês Buro Happold Engineers, segundo o projeto de Powell-Williams Architects, que juntos ganharam o concurso internacional, publicado no ano 2000, para a nova obra sobre o Tibre. O ponte é de aço e betão, longo 190 metros e largo 22. As aduelas de madeira e alguns elementos architectónicos dão a sensação de caminhar sobre o ponte dum navio. A abertura official do Ponte della Musica aconteceu em Maio do 2011.
Trastevere
Trastevere é o bairro emblema do espírito da “romanidade”. Protegido pela colina Gianicolo, gaba uma conformação unica, feita de becos empedrados, praças lindas e animadas, lojas, casas esplêndidas. Um cenário urbano que convida a fazer um mergulho no passado. Não é um caso que muitas legendas e tradições de Roma tiveram origem aqui. A todas as horas do dia e da noite, Trastevere mostra-se sempre agradável, animado e vital. Durante o dia os seus becos são animados pelo comércio das lojas, durante a noite transforma-se no maior concentrado de restaurantes tradicionais, tascas, bares e tabernas da cidade. Qualquer nome? “La Sora Lella”, “Il Duca” e porque não “La Parolaccia”, histórica tasca onde os trabalhadores são autorizados a insultar os clientes para entretenimento geral.
Basilica San Pietro
A imponência da fachada seiscentista de Carlo Maderno exprime a imensidade da Basilica di San Pietro, ainda hoje uma das igrejas maior do mundo. A primitiva Basilica di San Pietro, um edifício de dimensões comparável a aquela actual, foi construida cerca do ano 320 pelo imperador Costantino no sítio onde, conforme a tradição, foi sepultado o apóstolo Pietro. Durante os séculos e vários pontificados iniciou aquele longo processo que, em mais ou menos duzentos anos e com o concurso de vários artistas (Bramante, Michelangelo, Bernini), teria trazido a renovar tuda a primitiva Basilica di Costantino. A cúpula ideada por Michelangelo surpreende para as dimensões e harmonia, características que podem apreciar na árdua mas gratificadora subida que permite de admirar perto quer o interno quer o esterno. Entre as obras-primas a Piedade de Michelangelo, que não pode ser perdida, a obra que há séculos que fascina pela técnica e a emotividade. Uma esplêndida colunata de 284 colunas de ordem dórico e 88 pilastras de travertino de Tivoli cerca a Basilica di San Pietro, como quisesse acolher com um simbólico abraço os fiéis visitantes. A esplêndida arquitetura da colunata foi comissionada por Papa Alessandro VII Chigi a Bernini, que colocou a raio as quatro filas de 284 colunas, cujas aumentou gradualmente o diâmetro, conseguendo assim a manter as mesmas relações proporcionais entre os espaços e a colunas também nas filas esternas. Graças a este expediente, o espectador alcançando os discos de pórfiro ao lado do obelisco vê a colunata como composta duma única fila de colunas.